E no buzu, o DJ arrasou com “esse cara sou eu” versão arrocha, no ching ling
que ele comprou a 80 reais na passarela do Iguatemi (o meu foi mais
barato). Para ajudar a passar o tempo na delícia de trânsito
matinal em Salvador, com o sol à pino, em plena 7h da manhã,
batendo no meu braço e desbotando minha tatuagem, banhada de sundown
fator 50, eu, que esqueci “cinquenta tons de cinza” no sofá,
ficando impossibilitada de adiantar minha leitura, esperei ansiosamente por um vendedor de água ou de picolé (picolé
capelinha no buzu custa um real), mas nenhum dos dois apareceu. O
tempo passou, a dor de cabeça chegou, o ônibus no mesmo lugar, e,
finalmente, um vendedor de alguma coisa. Não era água, não era
mendorato, nem mentos, nem trident, muito menos picolé. Eram
pastilhas de eucalipto as originais (e genéricas da Valda), três
pacotinhos por um real. Comprei logo seis, já que ontem eu voltei de
carona e pude economizar os R$ 2,80 da passagem (mais 20 centavos eu
comprava nove).
Resultado: cheguei ao
trabalho com dor de cabeça, suor escorrendo pelas pernas de tanto
calor que estava fazendo, mas, em compensação, o hálito estava
mais refrescante do que nunca.
E olhem como ficou o
look de hoje:
(Clique na foto para ampliar)
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Pastilhas de eucalipto, as genéricas da Valda. Dos seis pacotes, só sobrou esse para a foto.