segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vida de passageiro

Hoje o dia foi cheio de emoções. Como se já não bastasse chamar atenção por causa da minha altura, ainda tive que ouvir o vendedor de DVD pirata, que fica em frente à delicatessem, perto do ponto de ônibus e onde eu costumo comprar pão todo final de tarde, me chamar de "minha princesa", para quem quisesse ouvir. O fato de eu ser sempre educada com ele, não lhe dá esse direito. Mas na Bahia o povo é assim mesmo, folgado, espaçoso, e eu confesso que gosto desse jeito baiano de ser. No ônibus, de volta pra casa, o cobrador me abre um sorriso de orelha a orelha e diz: você já pegou esse carro comigo. Tá linda hoje. Eu, um poço de educação, retribuí com outro sorriso e um tímido "obrigada", e ele continuou com aquele sorrisão que, dali a mais um pouco, poderia render-lhe uma cãibra no rosto. Para completar, não poderia faltar o bom e velho DJ do buzu, ouvindo, bem alto, o novo hit "vida de empreguete", e "azamiga" fazendo coreografia no fundão. Fechando o dia com chave de diamante, no caixa eletrônico, uma simpática velhinha faltou me mandar tirar a blusa, para que ela pudesse ver minha tatuagem inteira. E assim encerro mais uma segunda-feira, vestida à moda hippie de boutique, para a decepção de um amigo, que odeia quando me visto assim, mas para a minha alegria, que não passei calor nesse dia quente de Salvador.


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