sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Na carreira

Ontem tive que tomar banho, lavar cabelo, me arrumar e sair de casa, na carreira, para não perder a carona da colega e ter que pegar engarrafamento de meio-dia num buzu abafado. Fiz tudo em meia hora e ainda saí de cabelo molhado e despenteado, pulseiras, maquiagem, desodorante e perfume na bolsa, correndo pela rua, porque a colega já estava me esperando no posto de gasolina, aqui perto de casa. No caminho, um ônibus quase tirou um fino de mim e o povo, dentro dos carros, gritava: coooorre! Segurei a barra do vestido, pra não arrastar no chão e eu não levar uma queda no meio da Manoel Dias, atravessei a rua correndo e, com os cabelos quase secos e assanhados, cheguei a tempo. No carro, cuidei das pulseiras e da maquiagem, passei mais um pouquinho de desodorante e um perfuminho e o ar condicionado geladinho se encarregou de secar meu suor. Cheguei linda e cheirosa, sã e salva, cantei parabéns, enchi o bucho, almocei paella e, de sobremesa, bolo floresta negra, para a alegria das lombrigas.  

As fotos do look completo, que eu tirei depois que cheguei em casa, vocês conferem agora.

Beijo!!


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Bote as mãos nos quadris

Que eu vou cantar uma ciranda 
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O din din din ela sabe mexer, o din din din ela sabe mexer...(clique na foto para ampliar) 

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A pressa foi tanta que até esqueci os brincos
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Mas o anel de sal grosso e colar de espelho pra espantar e devolver o mal olhado eu não esqueço jamais
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O importante é que emoções eu vivi

Essa semana está estranha. Primeiro, ontem, quase fui atropelada por um chevete desgovernado e hoje cheguei ao trabalho cheirando filé acebolado ao shoyu. 

Acordei, tomei banho, passei creminho e me arrumei toda para ir trabalhar. Preocupada com a elegância, arrumei a marmita toda bonitinha na sacola ecológica da livraria Cultura e saí, feliz e contente, rumo ao meu querido ponto de ônibus, toda trabalhada no sliper de oncinha, shamballas, lenço no pescoço e na perfumaria Victoria's Secrets. De cabelos ao vento, óculos escuros na cara e passos de Gisele Bündchen, estava eu, toda trabalhada na chiqueza, para pegar o meu buzu da BTU. Chegando ao ponto, não resisti e sentei no banquinho (fico com "dor nos quarto" quando fico muito tempo, parada, em pé). Coloquei a sacola da marmita no colo e, segundos depois, sinto um geladinho na perna. Não pensem besteira, foi só (???) o molho da carne vazou e molhou minha calça. Imediatamente, peguei aquela sacola da Cultura, com a tapoer melecada dentro, e maloquei dentro da minha bolsa. Ainda bem que eu estava com uma grande o suficiente. Entrei no buzu cheirando comida e tive a sensação de que todo mundo tinha percebido. 

Resultado: de toda a minha elegância (me achando a última coca-cola gelada do deserto), só restaram as fotos, que vocês conferem agora. 

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Na falta do maxicolar, a gente improvisa dando nó no lenço e pendurando no pescoço (aprendi com a linda da Cris Guerra).

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Na falta do café, a gente tira um cochilo

É, meu povo... a gente chora, a gente sofre e, no final, acaba se divertindo às custas da própria desgraça.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vida de pedestre/passageiro

De casa para o trabalho, hoje, não foi nada emocionante. Primeiro porque atravessar o sinal da curva do Habib's, que nunca fica vermelho, é um problema. Fiquei bem uns cinco minutos tentando atravessar e quando, finalmente, a pista está livre, do nada, um carro desgovernado que, por pouco, não me atropela. Tive que abdicar da minha elegância e sair correndo, no meio da rua, com bolsa pendurada, mais a sacola da marmita, porque eu não tenho dinheiro pra ficar comendo todo dia na rua, e mais um guarda-chuva pendurado no braço. Eu, que estava de casaco, porque estava com frio, comecei a suar de calor e não tive outra escolha que não fosse tirá-lo. Resultado: bolsa pendurada no ombro esquerdo, mão esquerda segurando a bolsa, para não facilitar pros pivetes, sacola da marmita na não direita, casaco e guarda-chuva pendurados no braço direito, vento jogando meu cabelo na cara e mais dois quarteirões até o ponto de ônibus. 

Dentro do ônibus: se tem uma coisa que eu odeio é gente espaçosa no buzu. Sabe aquele mal educado que senta do seu lado com as pernas abertas, quase tomando seu lugar, te encurralando entre a perna dele e a janela? E aquela folgada que chega cheia de sacola, senta em um lugar e ocupa o outro com a muamba e, por isso, você tem que ir em pé? Pois hoje eu poderia ter sido uma dessas pessoas inconvenientes, mas, como faço a linha do "não faço com os outros o que não gostaria que fizessem comigo", sentei e coloquei tudo no meu colo, de modo que não invadisse o espaço do outro. E assim, toda dura, sem conseguir me locomover direito, mas sem perder a elegância e sem incomodar o colega do lado, eu fui até o meu destino e, confesso, quase gozei quando desci.

O look: Calça flare, da Zara; blusa das antigas, estampada no estilo "cortina da pia da casa da vovó" e comprada em Brasília, no camelô da porta do Ceub; Melissa de camurça, antiga também, e Casaco M. Officer comprado, há 5 anos atrás, numa loja multimarcas em Volta Redonda.
E por hoje é só.
Cabelos ao vento, fui!

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Segunda basiquinha

Desde quinta-feira sem postar nada, porque desde quinta-feira que eu não entro num buzu. (Ui, rycka!) Não, eu não contratei um motorista nem estou com essa phynneza toda para ficar pra cima e pra baixo andando de táxi. Comprar carro? Só quando eu conseguir passar na prova prática do Detran, ou seja, não quero falar sobre isso. 

Fui de carro sim, com o namorado, da minha casa para a dele e vice-versa.  Foram quatro dias de grude sem sair de cima (obrigada, Santo Antônio!). Mas, como nem só de amor o homem viverá, fim de maresia, segundona na área e eu, de volta ao trabalho e ao bom e velho buzu nosso de cada dia, vestindo a abominável calça jeans e camiseta branca. Só faltou um bamba e o emblema do "La Salle" para ficar igualzinho ao uniforme do colégio, lá em mil novecentos e Amanda virgem (vixe... faz muito tempo). Para quebrar esse clima "nos tempos da escola", eu, top e super antenada com o mundo fashion's olhos, amarrei um lenço no pescoço, calcei aquela sapatilha laranja que vocês não aguentam mais ver por aqui e poderia ter ido, sorridente, rumo ao buzu das 7h, não fosse o namorado (obrigada de novo, Santo Antônio!) fazer questão de pegar o engarrafamento da paralela só pra me deixar no trabalho. Mas ainda tem o buzu das 16h, voltando pra casa.

Ai, que vontade de ser rycka!

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Tá pôdi, hein pai?"

Bom dia pra você, que acordou às 6h da matina, ao som gostoso daquela chuvinha batendo na sua janela, e só conseguiu se levantar às 9h, quando deveria estar no trabalho às 8h. Na pressa, peguei a primeira calça que vi (a mesma de ontem), a regata velha que usei para dormir e o blazer colorido, jogado no amontoado de roupas, em cima da cômoda.

No buzu, muito calor. Lá fora, chuva. Ou a gente morria de calor, com todas as janelas fechadas, ou a chuva ia molhar todo mundo. Para deixar a viagem ainda mais agradável, alguém solta um peido. Em seguida, um grito: "peidaram aqui". E mais outro: "jogaram carniça no buzu, motô?". E mais um: "tá pôdi, hein pai!". Uma senhora reclamando da falta de educação do povo baiano e mais meia-dúzia de gente tapando o nariz e resmungando. Eu não resisti e acabei abrindo uma brechinha na janela. A mulher do meu lado começou a reclamar que estava se molhando (ia estragar a escova). Eu, fingindo que não era comigo, coloquei meu nariz na brecha, molhei um pouco meu rosto e meu cabelo, mas respirei um ar menos impuro.

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

De quinta para cá

Olá, meu povo! Conforme prometi ontem, vou postar agora os últimos looks, os quais não tive tempo de postar antes. Divirtam-se!


Quinta: tranquilidade no buzu (nenhuma mísera cantadinha), cabelo preso, para disfarçar a oleosidade (acordei mais atrasada que de costume e não tive tempo de lavar a juba), peças já conhecidas aqui do blog,  com blusinha combinando com sapatinho, imprimindo um look bem no estilo servidora pública de ser (adorei o "imprimindo").


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Sexta: almoço com o amigo em restaurante chiquerézimo da cidade. Vou de buzu, mas vou na fineza, com o decote devidamente guardado em um lenço.


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Segunda: a cara do serviço público, como mamãe ensinou. Nunca imaginei que um dia fosse me vestir assim, fazendo a linha séria, mas até que estou tomando gosto.

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Terça (hoje): o que uma calça justa e uma blusa com os braços de fora não fazem, minha gente. Além de dois motoboys, o motorista da Doces Sonhos e um taxista buzinaram para mim, hoje de manhã. No ônibus, além do cobrador, o motorista foi só sorrisos. Na passarela de pedestres, a caminho do trabalho, minhas tatuagens nunca foram tão elogiadas. Ai, como eu gosto dessa vida!

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Uma boa ideia

Até agora foram 51 looks postados, ou seja, 51 dias compartilhando minhas venturas e desventuras como passageira assídua da linha Pituba - São Rafael / N. Brasília, da empresa de transportes coletivos BTU. Como de quinta para cá não tive tempo de atualizar o blog, Nossa Senhora da Manguaça me iluminou e eu tive a boa ideia de fazer um apanhadão desses 51 looks. Mas não fiquem tristes, porque, nesses dias sem atualizar, andei de buzu e registrei todas as minhas magníficas produções. Infelizmente não vai dar tempo de postar hoje. Enquanto isso, deliciem-se com relembrem as anteriores.

Cabelos ao vento, fui!



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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Hippie de shopping center

Hoje eu resolvi agradar o namorado e fazer a linha riponga. Saia longa, blusa solta, colete jeans, rasteira, brinco de capim dourado (R$ 5,00 no Mercado Modelo), colar imitando ouro envelhecido, cabelos ao vento e muito charme.

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Saia Maria Fernanda - R$ 75,00

Rasteira Zara - R$ 59,00

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Blusa Dress to - não me lembro o preço, mas não foi baratinha, não.

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Colete Planet Girls - de uma loja multimarcas, em Volta Redonda, há uns 5 anos atrás, quando eu ainda morava lá.

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Brinco capim dourado, Mercado Modelo de Salvador - R$ 5,00

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Colar Opção - R$ 9,00

terça-feira, 14 de agosto de 2012

E ontem eu fui assim

Como não tive tempo de postar meu look fachions olhos de ontem, fecham os olhos que lá vem ele.

Xêro!

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Esconde o bucho!
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