sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A la Agostinho Carrara

Quando eu pensei que meu estoque de looks inéditos havia se esgotado, eis que, ao abrir o guarda-roupa, uma camisa grita, diante dos meus olhos, com sua estampa incomum, no estilo Agostinho Carrara. Em sã consciência, eu jamais teria comprado uma camisa dessa, mas, como sã consciência é algo raro em mim, comprei - e nunca tive coragem de usar. Aí, você, do outro lado da tela, pergunta: se nunca teve coragem de usar, por que comprou? Eu explico. Sabe quando você, de TPM, com a autoestima a quilômetros abaixo do chão, entra numa loja, experimenta a primeira coisa que vê e leva porque a vendedora disse que ficou lindo? Pois é. Mulher que é mulher tem dessas coisas. As que não têm, os meus sinceros parabéns. Um dia eu hei de ser assim. Mentira, não hei nada. No fundo, adoro ser assim, "mulherzinha".

Depois de muitas tentativas, hoje, finalmente, o espelho agradou as minhas vistas depois que vesti a camisa. Na verdade, eu fui insistente. Só sairia de casa vestida com ela. Experimentei com calças, saias, coletes, fiz sobreposições com regatas de tudo o que é cor e, no final, fiquei só com ela mesmo, uma calça jeans e uma sapatilha vermelha. Não sei se estou mais para Agostinho Carrara ou para caminhoneira de novo. Talvez, uma mistura dos dois, com uma pitada de Roberto Carlos nos anos 80, sensualizando com um botão propositalmente aberto e um colar por dentro, semi revelando meus predicados.

Cabelos ao vento, fui!
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Tirando a mancha de batom dos dentes
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Esbanjando sensualidade
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