terça-feira, 30 de outubro de 2012

Calça jeans, sua linda!

Como sempre, muito calor em Salvador. Acordei às 6h da matina, com o quarto abafado e o vento quente do ventilador de teto na minha cara, e a primeira coisa que pensei foi: quando eu for rica, minha primeira aquisição será um ar condicionado. Para enfrentar esse tempo ameno e agradável, nada melhor que um vestido, ou uma saia, ou uma calça de tecido leve com regata e rasteira. Minha pantalona estava suja, meus vestidos estavam amarrotados e, na preguiça de encarar o ferro de passar, recorri ao quebra-galho de sempre: a calça jeans. À procura de uma camisa de manga curta para colocar por cima da regata branca e quebrar o tom basicão, encontrei esta rosa de coraçõezinhos, com tecido bem fresquinho.

E foi assim que, hoje, eu fui de buzu:


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  Não poderia faltar aquela sacolinha quebra-galho com a boa e velha quentinha para o almoço.


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Para quem não tem R$1,00 para comprar três mendoratos, um livro é uma boa pedida para passatempo da viagem. 







sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Revirando o armário II

Ainda na pegada revirando e redescobrindo para economizar, vou mostrar os looks, compostos por algumas velharias e outras não tão velhas assim, que foram de buzu nesses últimos dias em que mal tive tempo para o nº 2 de correria total.

1) Neste look, de inédito, aqui no blog, só colete. Só no blog mesmo porque eu o comprei numa feira de artesanato, na orla de Salvador, há dois anos atrás. Se não me engano, paguei R$ 49,00. Só usei uma vez, mas, como a crise na minha conta bancária anda braba é preciso economizar dinheiro gastando tudo o que tenho no armário.


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2) Legging que eu uso para malhar, mas que, nesse dia, usei para trabalhar, com esse vestido "toalha de mesa da casa da minha avó",comprado há cinco anos atrás em Cabo Frio. Usei e abusei dele durante muito tempo, até enjoar e deixar mofando no cabide. Depois de uns dois anos sem usar, resolvi que era hora de colocá-lo na ativa outra vez.

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3) Vestidinho fofo da Maria Valentina que minha mãe (rycka) me deu de presente de natal em 2006. Quase não uso, porque ele esquenta muito, e não deu outra: saí de casa embaixo de um sol escaldante, fiquei uns 20 minutos no ponto de ônibus, cheguei suada (fedida jamais) no trabalho, mas o ar condicionado tratou de me deixar fresquinha novamente.

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 Ousada que sou, misturei a estampa do vestido com o slipper de onça. 

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4) Meu primeiro vestido da Farm, que eu me dei de presente de aniversário, em 2006. Não me lembro quanto foi, mas foi caro e pago em suaves prestações no cartão de crédito. O sapato, em compensação, também da Farm, eu comprei em janeiro deste ano e paguei R$ 49,00.

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 Para trabalhar, uma regata por baixo
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 Sem regata, para periguetar passear no shopping cazamiga e mostrar as tatuage

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 5) Look repetido, porque quem economiza, repete sem medo de ser feliz.

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6) Blusa inédita no blog, mas que eu comprei há uns dois anos atrás e me arrependi, porque nunca conseguia achar nada que ficasse legal com ela. Pura frescura, porque ficou ótima com essa calça lilás e ficaria bem com qualquer calça jeans.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Choveu, engarrafou, sujou

Saí de casa, preparada para uma chuva leve (porque quem vai de buzu nunca está preparado para uma chuva forte), e ao pisar na rua, aquele toró de estragar os sapatos e molhar metade da calça. Minha sorte foi que não ventou e, embora molhada, consegui chegar ao pondo de ônibus com o guarda-chuva intacto. Passaram-se dez minutos, chega meu ônibus, que parou lá na pqp. Fui obrigada a sair correndo, embaixo de chuva, com direito a atropelar um rapaz que caminhava pela calçada e afogar meu pé numa poça d'água. Depois encontrar um lugar para sentar, pensei em como fazer para me acomodar com um guarda-chuva enorme e molhado. Mas passageiro que é passageiro (e isso eu sou de carteirinha), já acostumado com esse tipo de coisa, sempre dá seus pulos e acaba encontrando um jeito de se arrumar na sua cadeira ou no pequeno espaço que encontra para ficar em pé, caso o buzu esteja lotado, sem invadir o espaço do outro.

Situações como essas em Salvador não são fáceis. Quem mora aqui sabe que não pode chover que o trânsito, que já é ruim, piora. E quem vai de buzu é quem mais sofre. Se quem está no conforto do seu carro, sob um ar-condicionado geladinho e ouvindo os noticiários ou as músicas de sua preferência, já reclama, como se sua situação fosse a pior de todas, imagine quem está dentro do buzu, com as janelas fechadas (porque se abrir molha todo mundo, e antes ficar com a pele preguenta, por causa do calor, do que chegar molhado ao trabalho), sem poder ouvir suas músicas preferidas, caso contrário corre o risco de ser roubado, por mais peba que seja o aparelho celular ou MP3, e, pior, ter que aguentar aquela programação da BusTV ou ainda ser obrigado a ouvir o pagodão no celular do colega ao lado. 

Nesses anos todos andando de ônibus, aprendi a driblar esses inconvenientes me divertindo com conversas alheias ou com uma boa leitura ou com meu caderninho de ideias. E se servir de consolo, diversão assim só é proporcionada àqueles que, como eu, vão de buzu. Ao solitário ao volante, no conforto do seu carro, só resta ouvir música e pensar na vida. Os mais ousados ainda podem paquerar no trânsito.



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E foi assim que saí de casa: banho tomado, perfuminho, creminho, desodorante para matar o cecê, roupinha mais ou menos esticada, cabelo seco e penteado


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Cheia de tralha: bolsa, guarda-chuva e aquela sacolinha bonitinha (que veio com a blusinha de marca que eu ganhei da tia rica no natal) que serve para carregar o lanchinho da tarde.


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Barra da calça molhada e suja de lama. Se tivesse vestido uma calça skinny, provavelmente isso não teria acontecido. #ficadica


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Depois de pisar numa poça de lama. Poderia ter sido pior.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

40 minutos

Foi o tempo que levei esperando meu buzu passar. Isso porque eu cheguei um pouquinho só atrasada ao ponto de ônibus. De longe, já chegando, avistei meu São Rafael. Torci para o sinal fechar e eu conseguir chegar a tempo de alcançá-lo. O sinal não fechou, o buzu passou direto e eu pensei: fodeu de verde e amarelo! E fodeu mesmo, porque fiquei 40 minutos, sentada, esperando o próximo. Sim, eu sou daquelas que senta no ponto de ônibus, que é para evitar a fadiga. Minha roupa nunca sujou por causa disso. O máximo que aconteceu foi eu sair com traseiro molhado, porque, burra feito uma mula, não tinha me dado conta de que tinha acabado de chover e que o banco, obviamente, estaria molhado. Coisas que acontecem com os melhores (e piores) passageiros.

Ainda em casa, pensei em chamar um táxi, por causa da chuva, mas, como a crise tá russa e Dilma não libera meu aumento, decidi encarar São Pedro. Não é que o danadinho, ao contrário das outras vezes, resolveu ser bonzinho comigo e fez a chuva parar? Saí com um pouco de frio, rumo ao ponto de todos os dias, cheguei, sentei, esperei, esperei e esperei. Durante os 40 minutos de espera, o sol apareceu, com todo seu calor, me fazendo suar. Estava vestida com uma camisa de manga comprida e um casaco por cima, porque não pode chover em Salvador que todo mundo já fica com frio. Até pensei em tirar o casaco, mas fiquei com preguiça só de imaginar que teria que tirar a bolsa, que estava transpassada no ombro, colocar o guarda-chuva entre as pernas ou largar em algum lugar e ficar com mais uma coisa pendurada no braço. Nem. Preferi ficar com calor. 

Após os 40 minutos de espera, o buzu que faz a linha Arenoso-Pituba, que também serve pra mim, passou. Andar nesse ônibus é tenso. Muito tenso. O motorista corre como se estivesse em uma pista de fórmula um e dá freadas tão bruscas, que, outro dia, não fosse um senhor para segurar meu braço, eu teria me espatifado com a cara no chão. Como não estava a fim de continuar esperando, me apeguei a tudo o que é santo, segurei na mão de Deus e fui. Cheguei ao trabalho sã, salva, atrasada e sem nenhum arranhão.

Ainda no clima de redescobrir o armário, confiram o look de hoje:


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 Casaco listrado Luigi Bertoli: comprado há três anos atrás
Camisa branca Luigi Bertoli: comprada no mesmo dia do casaco

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Calça Opção: Coloca anos nisso. Nem eu me lembro mais, mas lembro que foi R$ 69,00
Sapatilha Riachuelo: Janeiro deste ano - R$49,00
 

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Colar Opção: julho deste ano - R$19,00

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um up na autoestima

Ainda no clima de redescobrir o armário para economizar, ontem, resolvi sair do básico e matar a saudade de um dos meus saiões. Para a minha surpresa e também para a surpresa de quem acha que homem só mexe com mulheres apertadas, decotadas ou com as pernas de fora, com este look, consegui arrancar lindos elogios e ainda mexi com cabeças, caras e bocas de alguns. 

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"Que mulher bonita da porra!" - vendedor do quiosque de frutas próximo à minha casa

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"Você está linda hoje" - porteiro de um dos prédios por onde passo, no caminho para o ponto de ônibus. O que será que ele quis dizer com o "hoje"???

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No final da tarde, voltando pra casa, um carro passou por mim e o homem, no banco do passageiro, olhou-me de cima a baixo, fez gestos obscenos com a boca e me chamou de gostosa. Percebi que as pessoas que passavam por perto ficaram com vergonha alheia por mim.

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T-shirt Zara - comprada há três anos atrás

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Saia Riachuelo e sapatilha Zara - comprados no Liquida Salvador, em julho deste ano

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Colar de espelho, para devolver o mau olhado, e unha francesinha, a pedido do namorado

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Caminho das Índias







sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Reinventar é preciso

Se você, como eu, tá sem grana pra comprar roupa nova e seguir as tendências do mundo fashion's olhos, mas tem um guarda-roupa cheio daquelas velharias que nunca teve coragem de doar, porque achou que um dia fosse precisar, vem comigo que esse dia chegou. É hora de desenterrar e reinventar novos looks, porque somos pobres mas somos elegantes. Para isso, é preciso muita criatividade e criatividade nunca foi o meu forte.

O mais importante eu já fiz: abri o armário, cavei lá no fundo e achei um monte de coisa guardada dentro de uns sacos de lixo pra não mofar. Só me resta saber se vou conseguir reaproveitar tudo e esta é a única alternativa que me resta, porque, como dizia o professor Raimundo, "o salário óóóó...".

É, amigas, rapadura é doce, mas não é mole não. Não tá fácil pra ninguém, pelo menos não pra gente, que é assalariada, vai de buzu e não quer perder a elegância, nem a cara da riqueza. Pensando na nossa situaçãoo, reuni em um só post os looks da semana. Todas as peças que usei nos looks são repetidas aqui no blog. Fora duas ou três, que eu comprei em julho no Liquida Salvador, o resto é tudo velharia.

Cabelos assanhados ao vento, fui!

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A vendedora disse que isso aí era couro de cobra. Há controvérsias.
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Fum... será que pisei em cocô de cachorro?
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Fazendo o quatro, enquanto estou sóbria, porque a sexta-feira promete!
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Olha a chuva... é mentira!

Em homenagem ao sol, que bateu na janela do meu quarto às 6h da matina, hoje, eu resolvi vestir uma blusa amarela e uma saia floral, porque é primavera. Pronta para sair de casa, finalmente, sem atraso, fotos já tiradas para ir de buzu, olho a janela me pergunto: cadê o sol? O tempo começou a fechar e, como é melhor prevenir do que remediar, troquei a saia e a rasteira por um jeans (que já já vai sair andando sozinho pelas ruas de Salvador, de tanto que eu tenho usado) e uma sapatilha. Já atrasada e, mais uma vez, pronta e prevenida para enfrentar a chuva, eis que o sol volta a brilhar. Mas não ia me dar, novamente, o trabalho de trocar tudo de novo para chegar na rua e começar a cair um toró. Vai saber o que esse tempo maluco dessa cidade pode aprontar conosco, pobres pedestres e passageiros. Desci sem guarda-chuva, já que o tempo abriu e porque está pra nascer alguém que vá de buzu e que goste de sair com esse trabuco, que mais parece sombreiro de praia, na mão. É, porque aquele pequenininho, que cabe na bolsa, é o mesmo que nada. Ele não resiste aos ventos daqui e gente se molha toda.

Ao pisar na rua, um chuvisquinho bem fraquinho. O que é um peido para quem já está cagado mesmo, não é?  Voltei, subi e peguei o guarda-chuva. Saí novamente, toda desajeitada com aquela coisa na mão e São Pedro, que já devia estar dando gargalhadas às minhas custas, resolveu parar com o chuvisco. Resultado: fui de buzu com guarda-chuva e nada de chuva. Pelo menos não estraguei minha sapatilha.

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Quando o sol bater na janela do seu quarto, não dê ousadia. Ele pode sair sem se despedir.
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Beijo meu ombro e me dou um auto-abraço, porque eu me amo, faça chuva ou faça sol

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Sensualizando com uma pontinha do sutiã à mostra