terça-feira, 19 de novembro de 2013

Eta calor da gota serena!

Boa tarde pra você que não sabe mais o que vestir diante do calor dos infernos que anda fazendo na cidade onde mora. Mesmo para quem tem o conforto do ar condicionado no carro, porque, para quem tem carro e mora no sertão da Bahia, ar condicionado deixou de ser acessório de luxo há muito tempo para ser um item necessário, o calor continua fritando o juízo. E não é só nos carros. Aqui em Paulo Afonso, mesmo quem tem pouca grana investe em um ar condicionado em casa, ao menos no quarto, para não correr o risco de acordar com a cama toda molhada de suor no meio da madruga, como aconteceu comigo nessa noite. Ventilador? O ar sai quente, vocês não estão entendendo a dimensão do calor que faz nessa cidade.

Procurando algo que não me fizesse derreter por conta da quentura (se jogar um ovo no asfalto, é capaz de fritar), e que não deixasse meus predicados expostos, afinal, não devemos sensualizar no local de trabalho, fui, livre, leve e solta, de pantalona e blusa cavada, de tecido bem levinho. O problema é que, se você não usar um bom protetor solar, mesmo morando a cinco minutos, à pé, do trabalho, corre o risco de pegar um bronze e ficar com aquela marca medonha da blusa (já aconteceu comigo). Se tiver tatuagem, o cuidado tem que ser dobrado, senão rapidinho ela desbota. Uma sombrinha também é importante para proteger do sol, o que, no meu caso, evita dores de cabeça, e suar menos. Isso vale para Salvador ou qualquer lugar onde o sol dá o ar da graça de com força. A propósito, nos meus tempos de Soterópolis, onde o verão chega mais cedo e o calor é de matar, via, de vez em quando, no buzu, uma moça que chamava a atenção de todo mundo ao se abanar com um leque chiquerésimo. Não vou mentir que, diante da falta do ar condicionado nos ônibus, eu morria de inveja da coragem dela, porque andar de buzu em Salvador se abanando com um leque não é para qualquer um. O povo, que não faz outra coisa senão reclamar do calor, em vez de seguir o exemplo e parar de rir da cara da menina, prefere fazer ventinho com aqueles folhetos de propaganda de supermercado.

Cabelinhos sob o sol fritante do sertão, fui!

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Looks para se inspirar - saiba em que fonte Paula Fernandes bebe para se inspirar nos seus belos vestidos

Depois de fazer as fotos do look de hoje, fiquei pensando o quanto tenho sido repetitiva, mas cotidiano é assim, né, gente? Tudo se repete. Mesmas histórias, mesmas cantadas, o buzu que não vem, o buzu que está sempre lotado, engarrafamento na cidade, gente mal educada, gente bem educada e, ultimamente, ainda mais monótona, porém não menos divertida que a vida que eu levava em Salvador, minha vida de venturas e desventuras pelas calçadas de Paulo Afonso, minha atual morada. Aliás, tenho gostado cada vez mais de viver aqui. Se tirar minha habilitação estava difícil, morando aqui é que eu não vou tirar mesmo. Apesar do calor e do sol rachando as ideias, caminhar pelas ruas aqui é uma delícia, no entanto, tive que adotar a sombrinha para não tostar minha cutis nem desbotar ainda mais minhas tatuagens. Aqui eu não tenho o Porto da Barra, mas tenho a prainha de água doce. Em vez de acarajé em Dinha, peixe frito na beira do rio. Em vez de buzu, bicicleta. Em vez de táxi, mototáxi. O próximo passo é comprar um carrinho de supermercado para carregar minhas compras até em casa.

Bom, mas não foi para falar sobre a minha vidinha bucólica e sossegada que eu vim aqui hoje. Cansada de tanta monotonia, dos mesmos looks e pensando que vocês, também cansados dessas mesmices, estão querendo ver algo diferente, um rostinho mais bonito e uns looks mais elaborados, abaixo, alguns (cada um mais lindo que o outro) usados por Paulinha, nossa musa sertaneja, e suas fontes de inspiração.

Inspirem-se vocês também!
Cabelinhos sob o sol do sertão, fui!
Fonte: Blog Celebridades com Limão

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E aí, qual vocês mais gostaram? Eu AMEI o último!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Solta o som, "Didjêi"!

Boa tarde para você que está toda trabalhada na musicalidade e, achando que a rua era uma pista de dança ao ar livre, tropeçou na barra da saia, a caminho do trabalho, e ganhou o dia ao ser ajudada por um velhinho muito simpático que estava vendo a vida passar, sentado em sua cadeira de balanço, na porta de sua casa. Muito cuidadoso, o senhor segurou na minha mão, me ajudou a levantar, me chamou de "minha flor" e ainda me ofereceu um cafezinho, que sua esposa, tão simpática quanto ele, havia acabado de preparar. Se o meu bom humor já estava a ponto de transbordar, depois desse gesto tão fofo minha alegria transbordou. Coisas que só se vê em cidades do interior.

E o look de hoje fica por conta de uma saia que eu mandei fazer com o tecido da cortina da casa da minha mãe, que eu não usava há meses, uma regata branca, uma rasteira e uma pitadinha meu universo musical.

Cabelinhos ao sol do sertão, fui!

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Manequim, seu sorriso é um colar de marfim...
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Casos do acaso bem marcado em cartas de tarô ô ô / Meu amor, nosso amor estava escrito nas estrelas, tava sim
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I wanna rock and roll all night and party everyday
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Call me, don't be afraid, you can call me
Maybe it's late, but just call me
Tell me and I'll be around
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 Dan dan dan dan dan dançando!
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Toda trabalhada no desapego

Outro dia li no horóscopo do busTV que azul é a cor do desapego e que eu deveria usar mais. Como eu tenho andado muito apegada, resolvi me desapegar de uma vez e me cobri de azul. Se não fizer efeito, mal também não vai fazer. No máximo sairei pelas ruas da cidade toda trabalhada na elegância, porque eu não sou a rainha do camarote, mas estou sempre agregando valor como o céu do sertão: azul, azulzinho, sem nenhuma nuvem.

Para me acompanhar nessa empreitada desapegante, dar aquela quebrada no azul e agregar valor ao look, eis que surge, lá do fundo do armário, uma onça que andava meio sumida, estampando meu slipper, em busca de um lugar ao sol. Porque um animal print sempre tem o seu lugar.

Sem mais "blá blá blares", segue o look day. E pratiquemos o desapego!

Cabelinhos ao vento, fui!
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Azul também na bolsa, porque eu preciso praticar o desapego material (e eu só tenho essa)
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Disfarçadamente mostrando meu anel intergaláctico
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Foto com bico agrega valor
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Miau!
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Olha pro céu, meu amor!
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Fui ali tomar um café

Mudei para Paulo Afonso, mas não saio de Salvador. A ideia da mudança, entre outras coisas, era economizar meu suado dinheirinho para tomar um café em Paris no ano que vem, mas, por enquanto, o máximo que consigo é pegar o buzu para ir ali em Ondina tomar um expresso com os amigos. Foi o que fiz ontem. De bobeira em Soterópilis, porque ontem foi feriado na repartição e hoje também, botei um pretinho básico, a boa e véia de guerra havaiana, um colar, para passar aquela imagem de rica despojada, peguei meu bolsão, separei os R$2,80 da passagem e fui. De cabelo molhado mesmo, porque o calor estava de matar e eu não estava a fim de secador.

Pelo horário, não tinha como não pegar um ônibus vazio. Por um lado é até bom, porque buzu vazio em Salvador, muitas vezes, é assalto na certa. Melhor não ir que é barril. Fui espremida mesmo, recebendo aquele calor humano da Bahia e segurando a bolsa, porque, né? Melhor não facilitar. Meu celular vibrando, eu doida para atender, mas, além de não conseguir mexer o braço, não ia dar esse mole. Diferente de Paulo Afonso, que eu saio na rua com a carteira e o celular na mão, sem medo de ser feliz.

Depois de uma hora, chegando ali próximo às gordinhas, dei o sinal para descer. O buzu continuava cheio e, para variar, enfrentei um engarrafamento básico para conseguir chegar até a porta e saltar.

Desci, ajeitei o vestido, passei a mão no cabelo, que já estava seco, empinei o nariz, agarrei a bolsa e fui, porque um cafezinho com os amigos vale um sacrificiozinho de vez em quando.

Cabelinhos ao vento, fui!

Já que foi Halloween, um pretinho básico em homenagem.  O look teria ficado mais completo se eu tivesse colocado a peruca da Mortícia Addams.
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Mais uma homenagem ao Halloween. Não se assustem!
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 Toda trabalhada na sedutividade, com esse olhar 43
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Aceitam um cafezinho?

OK, as fotos ficaram péssimas, mas foi o que deu pra fazer.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um turismo antes do expediente

Bom dia pra você que começou o dia fazendo um turismozinho na sua cidade e depois partiu direto para a repartição, sem sequer poder passar em casa para um banhozinho. Mas quem liga, né?

De manhã cedinho, e já atrasada, levantei toda trabalhada na empolgação para ir conhecer mais do principal ponto turístico de Paulo Afonso: a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf. Tudo na faixa, porque eu tenho pistolão (que delícia!). O local é aberto à visitação, desde que com um guia (pago) ou com um funcionário da Companhia (de grátis). Como o pai de um colega da repartição trabalha lá, ele se dispôs a levar a gente (eu, um colega e o chefe). Melhor guia que este, nem contratando. Fomos a vários lugares lá dentro, vários calabouços, túneis, cavernas e salas de máquinas cheias de botões pra gente apertar, além de passarmos perto da ponte de Naza (Nazaré), onde foi gravado o último capítulo de Senhora do Destino, aquela que Suzana Vieira (a Daniela Mercury das telinhas), era mãe de Carolina Dieckmann (a filha de Vera Fisher que raspou a cabeça), que era sequestrada por Renata Sorrah, também conhecida como Heleninha Roitman, que, no final, cai de uma ponte gigantesca e morre. É dessa ponte que eu estou falando. Noveleiros de plantão vão se lembrar.

Um tour como esse exige uma roupa confortável. Por mim, teria ido de maiô e mergulhado naquelas águas azuizinhas feito os olhos que Deus não me deu. Mas, além de ser proibido, de lá meu destino era a repartição e, por isso, escolhi algo que julguei adequado para os dois lugares. Jeans, blusa, rasteira e cabelinhos oleosíssimos ao vento. O último item eu poderia ter dispensado, se tivesse lavado antes de sair de casa.


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  O que teria acontecido se eu tivesse apertado um desses botões?
Um apagão na região, talvez?
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 Saí com cara de c* nesta (mais que nas outras)
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  Sob as rochas do São Francisco
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Adivinhem que sombra é esta cortando o Rio?

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 Se você pensou na ponte, acertou! Olha ela aí, a famosa ponte, da qual os moradores da cidade se orgulham e que fazem questão de mostrar como "a ponte de Nazaré".
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Dispensa apresentações
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Lindalva
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A "anta nordestina"
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A primeira vez que estive na Chesf - eu e a ponte!

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Bye!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Vingança é um prato que se come quente

Boa tarde pra você que pegou o intermunicipal às 22 horas e enfrentou oito deliciosas horas de viagem até o interior. Cheguei em casa às seis da manhã, tendo que estar na repartição às oito. Se eu conseguisse dormir durante a viagem, até que não seria de todo mal. Ao menos consegui sentar na poltrona da frente e pude esticar bem minhas pernas - e amassar as pernas da moça que, na ida, amassou as minhas sem dó nem piedade.

Na sexta-feira, na ida para Salvador, uma moça sentada na minha frente, mais folgada que macacão de palhaço, abaixou sua poltrona até o fim e minhas pernas foram espremidas a viagem inteira (desci do ônibus, ao chegar, e quase não consegui andar), e na chagada, fui a última a descer do ônibus, porque a bonita, que viajou de "nero" (aquela touca de meia-calça), ainda foi ajeitar o cabelo e calçar sua sandália de Drag Queen (porque, às cinco e meia da manhã ela tinha que chegar chegando na capital) sem se preocupar em levantar a poltrona. Eu realmente fiquei presa, encurralada, sem conseguir sair, até a hora que a "diva", já toda trabalhada na sedução, saiu e eu pude me movimentar.

Na volta, Deus teve piedade de mim e eu consegui vir sentada na poltrona da frente, com as pernas esticadas. Para a minha surpresa, ao penetrar no buzu, quem eu vejo sentada logo atrás de mim, com o "nero" na cabeça? Quem? Quem? Soltei aquela gargalhada por dentro e mirei rapidamente meu olhar fuzilante em sua direção. "Minha vingança será maligna", pensei. E foi. Foi só o motô dar partida e as luzes se apagarem que eu baixei minha poltrona até o máximo que pude. Eu nem gosto de viajar com ela toda deitada, mas, dessa vez, achei justo e necessário que o fizesse, afinal, uma vingancinha de leve até faz bem para a pele. Na hora, ela resmungou alguma coisa que eu não consegui entender (deve ter me xingado até a quinta geração). Cada resmungo era como uma música de Arnaldo Antunes para os meus ouvidos (amo Arnaldo). Mais tarde, senti as pernas da linda se debaterem atrás de mim. Nunca foi tão gostoso sentir minhas costas cutucadas durante uma viagem longa. E ela resmungava e eu, com meu fone de ouvido, fingia que nada estava acontecendo. Até que ela parou (as pernas devem ter ficado dormentes, como as minhas ficaram na ida).

Chegando a Paulo Afonso, esperei todo mundo descer, com a poltrona abaixada, para então eu descer. Só então a bonita conseguiu se mexer para, enfim, se produzir para ser recebida de volta pela cidade. E foi assim que meu dia começou.

Já de volta ao trabalho e morrendo de sono, eis o "lúqui do dia", para não morrer de tanto calor nessa cidade infernal. Ao menos o ar condicionado da repartição é bem frio. Uma delícia para quem sofre de sinusite.

Cabelinhos ao vento e vingança cumprida, fui!
Me sentindo a própria Paola Bracho de "A Ususpadora".
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Felicidade é só questão de sexta

"Hoje é sexta-feira, chega de canseira. Nada de tristeza, pega uma cerveja e põe na minha mesa".

Boa tarde pra você que está toda se bolindo, felizinha e animadinha  porque hoje é sexta-feira, dia de enfiar o pé na jaca e pegar geral um happy hour com os colegas no final do expediente ou, no meu caso, dia de pegar o buzu Paulo Afonso-Salvador, matar a saudade dos amigos e, no fim de semana, pegar aquele sol esperto no Porto da Barra. Sim, no Porto da Barra, porque eu gosto de movimento, calor humano e adoro disputar um cantinho naquelas areias quentes e filar, discretamente, a sombra do vizinho, sem precisar pagar por isso (quem nunca?). E ainda há quem diga que o Porto é baixo astral no fim de semana. Para pessoas como eu, que não tem carro, é a melhor opção de praia em Salvador. Primeiro porque sempre tem buzu pra lá, saindo de todas as partes da cidade. Segundo, porque lá tem gente como a gente, sabe como é? Simplicidade, alegria e muita bahianidade. Sem contar que o lugar é de fuder lindo e tem o pôr-do-sol mais bonito da Bahia, na minha humilde opinião.

Bom, deixando um pouco de lado um dos lados bons da Bahia, vamos ao look que eu preparei para hoje. Algo bem divertido, porque sexta é só diversão, mesmo a gente tendo um monte de coisa pra fazer durante o expediente. Mas é sexta. E sexta é sempre sexta, né?

Cabelinhos ao vento, fui!