quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um turismo antes do expediente

Bom dia pra você que começou o dia fazendo um turismozinho na sua cidade e depois partiu direto para a repartição, sem sequer poder passar em casa para um banhozinho. Mas quem liga, né?

De manhã cedinho, e já atrasada, levantei toda trabalhada na empolgação para ir conhecer mais do principal ponto turístico de Paulo Afonso: a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf. Tudo na faixa, porque eu tenho pistolão (que delícia!). O local é aberto à visitação, desde que com um guia (pago) ou com um funcionário da Companhia (de grátis). Como o pai de um colega da repartição trabalha lá, ele se dispôs a levar a gente (eu, um colega e o chefe). Melhor guia que este, nem contratando. Fomos a vários lugares lá dentro, vários calabouços, túneis, cavernas e salas de máquinas cheias de botões pra gente apertar, além de passarmos perto da ponte de Naza (Nazaré), onde foi gravado o último capítulo de Senhora do Destino, aquela que Suzana Vieira (a Daniela Mercury das telinhas), era mãe de Carolina Dieckmann (a filha de Vera Fisher que raspou a cabeça), que era sequestrada por Renata Sorrah, também conhecida como Heleninha Roitman, que, no final, cai de uma ponte gigantesca e morre. É dessa ponte que eu estou falando. Noveleiros de plantão vão se lembrar.

Um tour como esse exige uma roupa confortável. Por mim, teria ido de maiô e mergulhado naquelas águas azuizinhas feito os olhos que Deus não me deu. Mas, além de ser proibido, de lá meu destino era a repartição e, por isso, escolhi algo que julguei adequado para os dois lugares. Jeans, blusa, rasteira e cabelinhos oleosíssimos ao vento. O último item eu poderia ter dispensado, se tivesse lavado antes de sair de casa.


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  O que teria acontecido se eu tivesse apertado um desses botões?
Um apagão na região, talvez?
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 Saí com cara de c* nesta (mais que nas outras)
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  Sob as rochas do São Francisco
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Adivinhem que sombra é esta cortando o Rio?

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 Se você pensou na ponte, acertou! Olha ela aí, a famosa ponte, da qual os moradores da cidade se orgulham e que fazem questão de mostrar como "a ponte de Nazaré".
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Dispensa apresentações
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Lindalva
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A "anta nordestina"
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A primeira vez que estive na Chesf - eu e a ponte!

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Bye!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Vingança é um prato que se come quente

Boa tarde pra você que pegou o intermunicipal às 22 horas e enfrentou oito deliciosas horas de viagem até o interior. Cheguei em casa às seis da manhã, tendo que estar na repartição às oito. Se eu conseguisse dormir durante a viagem, até que não seria de todo mal. Ao menos consegui sentar na poltrona da frente e pude esticar bem minhas pernas - e amassar as pernas da moça que, na ida, amassou as minhas sem dó nem piedade.

Na sexta-feira, na ida para Salvador, uma moça sentada na minha frente, mais folgada que macacão de palhaço, abaixou sua poltrona até o fim e minhas pernas foram espremidas a viagem inteira (desci do ônibus, ao chegar, e quase não consegui andar), e na chagada, fui a última a descer do ônibus, porque a bonita, que viajou de "nero" (aquela touca de meia-calça), ainda foi ajeitar o cabelo e calçar sua sandália de Drag Queen (porque, às cinco e meia da manhã ela tinha que chegar chegando na capital) sem se preocupar em levantar a poltrona. Eu realmente fiquei presa, encurralada, sem conseguir sair, até a hora que a "diva", já toda trabalhada na sedução, saiu e eu pude me movimentar.

Na volta, Deus teve piedade de mim e eu consegui vir sentada na poltrona da frente, com as pernas esticadas. Para a minha surpresa, ao penetrar no buzu, quem eu vejo sentada logo atrás de mim, com o "nero" na cabeça? Quem? Quem? Soltei aquela gargalhada por dentro e mirei rapidamente meu olhar fuzilante em sua direção. "Minha vingança será maligna", pensei. E foi. Foi só o motô dar partida e as luzes se apagarem que eu baixei minha poltrona até o máximo que pude. Eu nem gosto de viajar com ela toda deitada, mas, dessa vez, achei justo e necessário que o fizesse, afinal, uma vingancinha de leve até faz bem para a pele. Na hora, ela resmungou alguma coisa que eu não consegui entender (deve ter me xingado até a quinta geração). Cada resmungo era como uma música de Arnaldo Antunes para os meus ouvidos (amo Arnaldo). Mais tarde, senti as pernas da linda se debaterem atrás de mim. Nunca foi tão gostoso sentir minhas costas cutucadas durante uma viagem longa. E ela resmungava e eu, com meu fone de ouvido, fingia que nada estava acontecendo. Até que ela parou (as pernas devem ter ficado dormentes, como as minhas ficaram na ida).

Chegando a Paulo Afonso, esperei todo mundo descer, com a poltrona abaixada, para então eu descer. Só então a bonita conseguiu se mexer para, enfim, se produzir para ser recebida de volta pela cidade. E foi assim que meu dia começou.

Já de volta ao trabalho e morrendo de sono, eis o "lúqui do dia", para não morrer de tanto calor nessa cidade infernal. Ao menos o ar condicionado da repartição é bem frio. Uma delícia para quem sofre de sinusite.

Cabelinhos ao vento e vingança cumprida, fui!
Me sentindo a própria Paola Bracho de "A Ususpadora".
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Felicidade é só questão de sexta

"Hoje é sexta-feira, chega de canseira. Nada de tristeza, pega uma cerveja e põe na minha mesa".

Boa tarde pra você que está toda se bolindo, felizinha e animadinha  porque hoje é sexta-feira, dia de enfiar o pé na jaca e pegar geral um happy hour com os colegas no final do expediente ou, no meu caso, dia de pegar o buzu Paulo Afonso-Salvador, matar a saudade dos amigos e, no fim de semana, pegar aquele sol esperto no Porto da Barra. Sim, no Porto da Barra, porque eu gosto de movimento, calor humano e adoro disputar um cantinho naquelas areias quentes e filar, discretamente, a sombra do vizinho, sem precisar pagar por isso (quem nunca?). E ainda há quem diga que o Porto é baixo astral no fim de semana. Para pessoas como eu, que não tem carro, é a melhor opção de praia em Salvador. Primeiro porque sempre tem buzu pra lá, saindo de todas as partes da cidade. Segundo, porque lá tem gente como a gente, sabe como é? Simplicidade, alegria e muita bahianidade. Sem contar que o lugar é de fuder lindo e tem o pôr-do-sol mais bonito da Bahia, na minha humilde opinião.

Bom, deixando um pouco de lado um dos lados bons da Bahia, vamos ao look que eu preparei para hoje. Algo bem divertido, porque sexta é só diversão, mesmo a gente tendo um monte de coisa pra fazer durante o expediente. Mas é sexta. E sexta é sempre sexta, né?

Cabelinhos ao vento, fui!


 

 

 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ataque de brejeirice

Vestidinho de florzinha, bem brejeiro, para combinar com o clima do sertão. Foi assim que eu resolvi me "produzir" para mais um diz de trabalho. Só faltou mesmo um lacinho de fita e umas tranças no cabelo (o meu não permite mais esses penteados fofos) para completar o visual. Como não sou de sensualizar na repartição, vesti um bolerinho jeans por cima, já que o vestido é "tomara que me arranquem caia, dando aquele toque final à minha brejeirice. Escrevendo esse post, me dei conta de que tenho um bolerinho rosa, de crochê, que super combinaria com o estilo "mocinha do sertão". Vai ficar para o próximo ataque de brejeirice.

Como já é de conhecimento da maioria de vocês, o calor aqui é daqueles que faz a gente sentir vontade de sair de casa de biquíni, pra não dizer sem roupa, mas aí eu acabaria presa por atentado ao pudor e como sou uma funcionária pública exemplar, tenho que dar bom exemplo à sociedade.
Saindo de casa, nenhuma alma viva na rua. Nem o vizinho que costuma ficar sentado em sua cadeira de balanço, observando a vida passar, da calçada em frente à sua casa, deu as caras hoje ced

Ninguém, nenhum pedreirozinho para me dar um "oi". Meu consolo é que neste fim de semana estarei dando um trato em minha autoestima em Salvador e matarei minha saudade de quase duas semanas sem pegar um buzu.

Beijos e até amanhã!

Cabelinhos ao vento, sob sol do sertão, fui!
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

De Paulo Afonso para o mundo

Bom dia flores do dia!

Primeiro quero esclarecer que não estou mais indo de buzu todos os dias, porque agora moro no interior e minha casa fica perto do trabalho, de modo que vou à pé. Ainda assim, quero continuar fazendo exposição da minha figura bela, carismática e cheia de graça, rumo à calçada da fama., à espera de, quem sabe, uma entrevista no Jô (hahahahahahahaha), porque, apesar de, às vezes criticar tanta exposição, eu admito que, no fundo, bem lá no fundo, eu gosto disso.

Acho que nunca contei aqui por que criei esse blog. Pois bem, conto agora. Há uns cinco anos eu sigo vários blogs de moda e looks diários e sempre tentei me inspirar nos estilos das blogueiras, cada uma mais linda que a outra. O problema é que muitas usam saltos enormes, maquiagens muito bem elaboradas, roupas e bolsas maravilhosas de marcas que não cabem no meu bolso, mas que eu poderia ir a uma loja mais barata e comprar algo parecido. No entanto, outro problema: eu sempre andei de ônibus (reprovei três vezes na prova prática do Detram e desisti de tirar minha carteira de habilitação) e aqueles looks não rolam dentro de um buzu lotado em Salvador. Quem vive essa realidade na capital da Bahia sabe bem do que estou falando. Não bastasse o serviço de transporte público ser horrível, com carros velhos, verdadeiras sucatas, em sua maioria, sempre lotados (chega a ser desumano), o calor é de matar. Por isso, fica difícil caprichar muito nos looks. Exceto os frescões que, além de poucos, rodam em pouquíssimos lugares, tendo em vista a imensidão que é Salvador, os ônibus não possuem ar condicionado. Mas não é por isso que vamos sair de casa molambentos, só porque não temos o conforto de um carro com ar condicionado nem condições de pegar táxi todos os dias. E foi assim que eu criei o "Eu vou de buzu".

Acontece que, de saco cheio do caos se tornou Salvador (trânsito, violência, um sistema de transporte público vergonhoso, entre outras coisas que não cabe dizer aqui), decidi pedir transferência para Paulo Afonso, uma cidade do sertão da Bahia, que faz divisa com três estados nordestinos (Pernambuco, Alagoas e Sergipe), com um custo de vida mais baixo e que me garante a qualidade de vida que eu nunca tive em Salvador. A cidade é uma graça e vira e mexe tem uns globais filmando novelas (o último capítulo de Senhora do Destino - aquela da Nazaré -  foi gravado aqui) e minisséries (recentemente Cauã Reymond e Isis Valverde estavam filmando aqui na região), uma ótima oportunidade para que meu talento seja, finalmente, descoberto pela globo.

É importante destacar que o fato de eu estar morando aqui, não significa que nunca mais vou andar de ônibus. Pelo menos uma vez por mês terei de ir a Salvador e, para me locomover por lá, vou continuar dependendo do meu amigo buzu (minha autoestima agradece). Além disso, daqui pra lá e de lá pra cá, serei obrigada a enfrentar, pelo menos oito horas no intermunicipal da Regional (se for pinga-pinga, a viagem é de, pelo menos, dez horas) e, claro, contarei aqui as minhas venturas e desventuras nesse meio de transporte do qual eu continuo dependendo.

Aqui em Paulo Afonso, para me locomover, além de caminhar, eu uso minha bicicleta ou, a depender da distância do lugar, um mototáxi (que custa três reais a corrida). A cidade é muito, muito quente, muito mais que Salvador, e possui um clima bem seco (não mais do que Brasília). Não dá para usar um look muito cheio de coisa por aqui. O conforto e a leveza das peças, por conta do calor, falam mais alto e, por isso, vou continuar postando os meus looks para trabalhar, para que vocês possam continuar se inspirando, ou não.

Depois dessa chatice de blá blá blá, vamos ao que interessa: o look. A vantagem de ter vindo morar aqui é que tão cedo vou precisar comprar roupas novas, já que sou novidade por aqui (hahahahaha). Por outro lado, vários looks repetidos aparecerão.

Cabelinhos ao vento, fui!

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Céu no Pelô

Ontem teve show de Céu no Pelô e, como eu não poderia deixar de ir, peguei o buzu e fui. Saltei no Corredor da Vitória e, à espera de um amigo, posei de rica parei para tomar um café na Doces Sonhos, porque eu sou pobre mas mereço um luxo de vez em quando. No final do show, descolei uma carona, graças a Deus, ou eu ia ter pagar um bandeira dois até a Pituba, já que buzu em Salvador depois das 22h é barril. Sozinha eu não encaro mesmo.

Cheio de gente linda, elegante e moderna, a começar por mim, que não peguei ninguém, o show foi na Praça Teresa Batista e, como todos os shows que já fui ali, foi ótimo. Para quem não conhece, o lugar é pequeno, deve caber umas mil pessoas e, mesmo assim, todas espremidas, concedendo e recebendo calor (e suor) humano. O palco é baixo e a gente consegue ver o artista bem de pertinho. 

Para tentar chegar à altura das "bunitezas" presentes, botei meu saião florido, uma regata verde, a boa e velha havaiana e pendurei um porta-copos colar de mandala (bastante conhecido por aqui) que eu comprei numa dessas feiras de artesanato que sempre rola aqui em Salvador.

Um bom fim de semana para vocês e... cabelinhos ao vento, fui!

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 Explorando os espelhos da casa da amiga - graças a Deus nenhum quebrou
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 Com dor de cotovelo, porque não peguei ninguém
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Céu
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vibrações positivas (ah, se Salvador fosse assim o dia todo...)

Boa tarde pra você está de férias mas acordou às cinco da matina, botou um biquinhinho, vestiu um shortinho, sandalinha havaiana, bolsinha de pano e partiu para pegar o buzu com destino ao Porto da Barra, porque hoje foi dia de aula experimental de remo (de grátis). 

Nos pontos de ônibus, às cinco e meia da manhã, embora ainda não lotados, uma galera a espera do seu buzu para cumprir mais um dia de trabalho e garantir o leitinho das crianças. Bastaram quinze minutos para que o "motô" fizesse o trajeto Pituba / Porto da Barra (e olha que ele nem correu) e eu descobrir que Salvador sem engarrafamento é mais gostoso que brigadeiro com filme velho em dias de chuva. Coisa "margostosa" de meu Deus. 

Quem vive ou já viveu aqui deve saber que o dia fica claro muito cedo e, hoje, às seis, o sol já estava refletindo nas águas azulinhas daquele mar maravilhoso. Aliás, se vocês puderem, deem um pulinho no Porto, por volta das cinco e meia / seis horas da manhã. É uma energia incrível. Os velhinhos fazendo natação, a galera geração saúde correndo na orla, quase zero de poluição sonora e ninguém pensando que você é turista, querendo te empurrar cadeira e sombreiro. A areia ali, toda livre, para você escolher onde esticar a canga e aquele solzinho de leve, para corar o rosto e te deixar com cara de saudável. 

A aula de remo? Espetacular! A canoa sai do Forte Santa Maria, vai até o MAM e dá uma paradinha pro povo dar aquele "tchibum". O visual é incrível. Ver, de dentro do mar, o contraste entre os prédios monumentais do Corredor da Vitória e as casinhas amontoadas da Gamboa, avistar toda imensidão da Baía de todos os Santos, sem saber para que lado olhar, porque tudo ali é lindo demais, peixinhos pulando e, lá longe, o farol da Barra, me faz sentir vontade de fazer isso todos os dias, porque são essas coisas que embelezam a vida e fazem com que nos sintamos revigorados para enfrentar, com bom humor e disposição, qualquer inconveniente, inclusive horas de engarrafamento, dentro de um ônibus lotado. 

Por último, como não poderia faltar, o look que me acompanhou nessa missão foi o mais simples possível, no estilo "roupa que uso dentro de casa". Nada de me emperequetar toda, como se estivesse indo ao shopping ou a um desfile moda praia (ainda mais às cinco da manhã) com chapéu, brincos enormes, pulseiras, colares, se, chegando lá, eu vou ter que tirar tudo mesmo. Prefiro o bom e velho short, camiseta e chinelo. Simples assim!

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 Levei a saia jeans, como peça de reserva na bolsa, porque o short molhou todo durante a aula de remo e eu não ia entrar no buzu de volta pra casa com a roupa ensopada e molhar o banco onde outro colega se sentaria posteriormente (sou pobre, mas sou educada).
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O Porto da Barra às 5:55 a.m.

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